domingo, 7 de novembro de 2010

Badi Assad no Santander Cultural




O primeiro show de novembro do Santander Cultural, faz parte da promoção da feira do Livro de Porto Alegre e tem entrada franca.
BADI ASSAD, a exemplo dos irmãos, consagrou-se como violonista de grande talento, aliando ainda sua performance como cantora e compositora. A artista é presença constante nos principais festivais internacionais, seu último CD, Wonderland, de 2006 , foi considerado pela BBC de Londres um dos 100 melhores álbuns do ano. A cantora vai apresentar no show em Porto Alegre as músicas que estão em seu primeiro DVD, lançado recentemente.
Nos palcos, Badi Assad revela-se uma das artistas mais completas e virtuoses do momento. Canta, toca violão, dança e transforma seu próprio corpo numa percussão – tudo ao mesmo tempo! Com mais de oito CDs lançados pelo mundo, Badi também foi eleita uma das melhores violonistas do planeta pela revista americana Guitar Player. Badi já trabalhou com artistas como Bob McFerrin, Yo-Yo-Ma, David Broza, Sarah McLaughlin, Nana Vasconcelos e Toquinho, entre tantos outros. Já se apresentou nos mais prestigiados festivais internacionais, como Montreal Jazz Festival/Canadá, North Sea Jazz Festival/Holanda e teatros como L’Opera/ Paris, Metropolitan Museum/Nova Iorque, Palais de Beaux-Art/Bruxelas, The Greek Theater/Los Angeles, Sala São Paulo Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Além disso, Badi representou o Brasil nos aclamados FarmAid Lilith Fair e  teve sua música “Waves” incluída na trilha sonora do filme “Acontece nas melhores familias”, com Michael Douglas. Badi vem lançar seu primeiro DVD “Badi Assad”, comemorando vinte anos de carreira. 
Ela, recentemente, estreou como atriz, protagonizando “Agrégora” na ópera contemporânea Opera das Pedras, escrita pela artista plástica Denise Milan e co-dirigida pelo diretor americano Lee Breuer.

Data: 07/11, às 18h
Local: Átrio do Santander Cultural
Atração: Show com BADI ASSAD
Entrada Franca – Música Brasileira (Feira do Livro)


sábado, 6 de novembro de 2010

Aída, de Verdi, em últimas apresentações!





Concertos Comunitários Zaffari – Ano XXIII

ÓPERA AÍDA

Coral e Orquestra Filarmônica da PUCRS

Próximas apresentações: 06 e 07 de novembro – 16h


Figurando entre as mais importantes Óperas de todos os tempos, a obra Aída emociona há mais de cem anos o público que a assiste, contando a trágica história da princesa negra retirada de seu país para viver como escrava no Egito. Apresentada pela primeira vez em 1871, no Cairo, a ópera de quatro atos com música de Giuseppe Verdí e libreto de Antonio Ghislazon, será apresentada em uma megaprodução realizada pelo Instituto de Cultura Musical da PUCRS dentro da série Concertos Comunitários Zaffari nos dias 30 e 31 de outubro e 6 e 7 de novembro, no Salão de Atos da PUCRS, sempre às 16h.
Com o maestro argentino MARIO PERUSSO assinando a regência do Coral e Orquestra Filarmônica da PUCRS, o espetáculo com produção 100% gaúcha, conta com uma equipe de mais de 300 artistas que estarão no palco, entre músicos, bailarinos, coralistas, solistas e outros 50 responsáveis pelo backstage da produção. Os cenários estão a cargo do arquiteto Valdir Martins, contando com a Assessoria de Zeca Zenner, que possui a experiência de ter trabalho por mais de 10 anos ao lado do carnavalesco Joãozinho Trinta. Ao todo, mais de mil figurinos serão usados para contar a história, que terá nos papéis principais  solistas argentinos e brasileiros se revezando nas quatros noites de apresentações, por conta do desgaste vocal causado por mais de 3 horas de canto lírico. No papel da escrava Aída, estão a soprano argentina HAYDEE DABUSTI e ADRIANA DE ALMEIDA; como o comandante egípcio Radamés, estão os tenores MARCELLO VANNUCCI, de São Paulo e CARLOS DUARTE, da Argentina. E no papel de Amneris, princesa que disputa com Aída o amor de Radamés, estão também as sopranos argentinas ALICIA CECOTTI e ALEJANDRA MALVINO.

Escrita sob encomenda do vice-rei egípcio Ismail Pashá para comemorar a inauguração do Canal de Suez, a Ópera Aída ultrapassou fronteiras e perdura até hoje como uma das mais belas obras líricas, apresentada ao redor do globo por algumas das maiores orquestras sinfônicas do mundo.


Mais sobre a história de Aída

AÍDA conta a história de um comandante egípcio chamado Radamés, que comandou a guerra contra a Etiópia. Ao voltar da guerra como herói, o faraó oferece a mão de sua filha, Amneris, em casamento. Contudo, Radamés prefere se casar com Aida, criada de Amneris. De herói ele passa a ser traidor e é condenado à morte. Mas Aida decide compartilhar com ele seus últimos momentos, e a trama se complica.


SERVIÇO:


Ópera Aída (Música de Giuseppe Verdi - Libreto de Antonio Ghislanzoni)
Datas:  6 e 7 de novembro

Sábado e domingo - 16h

Local: Salão de Atos da PUCRS - Av. Ipiranga, 6681 - Prédio 04
(Estacionamento terceirizado - entrada Av. Cristiano Fischer)
Classificação: Livre



Duração Total: 3h15min - 2 intervalos

Ingressos

Platéia: R$ 50,00
Mezzanino: R$ 25,00


Ponto de Vendas:  

Telentrega Ingresso Show 8401 0555 ou 3299-0800 (segunda a sexta das 9h às 19h)
Bilheteria do Teatro do Bourbon Country (segunda a sábado das 14h às 22h)

Bilheteria estará aberta no Salão de Atos da PUCRS nos dias 06 e 07, a partir das 13h.



FICHA TÉCNICA

CORAL E ORQUESTRA FILARMÔNICA DA PUCRS

Maestro Convidado:
Mario Perusso (Buenos Aires)

ELENCO:

Aída
HAYDEE DABUSTI (Buenos Aires) – 30/10 e 06/11
ADRIANA DE ALMEIDA – 31/10 e 07/11

Radamés
MARCELLO VANNUCCI (SP) – 30/10 e 06/11
CARLOS DUARTE (Buenos Aires) – 31/10 e 07/11

Amneris
ALICIA CECOTTI (Buenos Aires) – 30/10 e 06/11
ALEJANDRA MALVINO (Buenos Aires) – 31/10 e 07/11

Amonasro
DOUGLAS HAHN (SC)

Ramphis
SÁVIO SPERANDIO (São Paulo)

Rei
PEDRO SPOHR

Sacerdotisa
CAROLINA VELOSO

Direção Cênica: Victória Milanez
Figurinos: Alexandre Rittmann
Cenários: Valdir Martins
Assessoria Artística: Zeca Zenner

Convidados:
Coral do Tribunal de Contas do RS
Grupo Cantabile
Banda do 3º Batalhão de Polícia do exército
Soldados do 3º Regimento de Cavalaria de Guardas




Realização:
Instituto de Cultura Musical
Pontifícia Universidade Católica do RS

Informações:
(51) 3320 3582

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Exposição Comemorativa aos 60 anos da OSPA



O desafio de reunir seis décadas de música, arte e história, em poucos metros quadrados, deu origem à exposição OSPA 60 Anos, que inaugurou dia 12 de agosto na Praça de Eventos do Moinhos Shopping, 2º andar. A mostra, com entrada gratuita, fica em cartaz até 30 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 10h às 22h, e domingo, das 11h às 22h. 


OSPA 60 Anos reúne memória, presente e futuro em diversas plataformas: painéis interativos, réplicas de instrumentos, partituras raras, objetos de acervo, fotos, vídeos e, claro, muita música. Releitura de instrumentos e objetos musicais vão proporcionar aos visitantes momentos de “degustação”, através da interatividade de alguns painéis:

-Mapa da orquestra interativo
Em um painel touch screen, as pessoas podem conhecer a formação clássica de uma orquestra e ouvir o som de cada instrumento com um simples toque na tela.
Ilustrativo e didático. O equipamento terá 42”.

-Passado. Presente. Futuro.
Grandes painéis formam uma linha do tempo ilustrada. Um camarim conceitual com objetos e roupas originais do maestro fundador da OSPA, o húngaro Pablo Komlós, além de programas de concertos e outras curiosidades. Projetos atuais e vídeos com apresentações da Orquestra mostram o momento presente da OSPA. Olhando para o futuro, a exposição traz o projeto da Sala Sinfônica.




-Ver e ouvir.
Em um monóculo, os visitantes podem ver vídeo clipes de filmes com as trilhas sonoras executadas pela OSPA.

-Jardim de partituras.
Vinte estantes de partitura compõem esta cena, formando uma floreira conceitual, com reproduções de fotos, documentos e programas de concertos antigos.




Fonte: Moinhos Shopping, OSPA

domingo, 8 de agosto de 2010

História do Rock (Parte I) - Rock'n'Roll


Como Tudo Começou...



Como não poderia deixar de ser, a história do rock começa com um grito: o grito do negro, que veio para a América como escravo e influenciou a sociedade norte-americana com a sua musicalidade. Em fins de 1950, nos Estados Unidos, a chamada “geração silenciosa”, marcada pelo fim da Segunda Guerra Mundial, viu-se frente a um ritmo até então desconhecido, derivado da sonoridade de um povo marginalizado.

O primeiro grito negro cortou os céus americanos como uma espécie de sonar, talvez a única maneira de fazer o reconhecimento do ambiente novo e hostil que o cercava. À medida que o escravo afundava na cultura local - representada, no plano musical, pela tradição européia – o grito ia se alterando, assumia novas formas.(MUGGIATI, 1973, p. 8)

Antes de definir o rock, é preciso considerar o nascimento do blues - resultado da fusão entre a música negra e a européia. Este ritmo se encontra nas raízes musicais dos primeiros artistas de rock e sua denominação decorre da palavra “blue”, que em língua inglesa também significa “triste”, “melancólico”. Assim, essa nova música “doce-amarga” se transformou na principal base para a revolução sonora da década de 50.

No entanto, é preciso enfatizar que, além do grito negro e das notas melancólicas do blues, a dança e, principalmente o som das guitarras elétricas, foram fatores essenciais para a caracterização do rock. Neste ponto é que se encontra uma variação do blues: o rhythm and blues.

O ‘rhythm and blues’ é a vertente negra do Rock. É ali que vamos buscar, quase que exclusivamente (e só digo quase por espírito científico), as origens corpóreas do Rock. Reprimidos pela sociedade ‘wasp (white, anglo-saxon and protestant)’, a mão-de-obra negra, desde os tempos da escravidão, se refugiava na música (os blues) e na dança para dar vazão, pelo corpo, ao protesto que as vias convencionais não permitiam.(CHACON, 1985, p. 24)

Caracterizado como uma versão mais agressiva do blues, o rhythm and blues se formou a partir da necessidade dos cantores em se fazer ouvir nos bares em que tocavam, já que os sons dos instrumentos elétricos exigiam um canto mais gritado (MUGGIATI, 1973). Ainda assim, para a consolidação da primeira forma do rock - o rock’n’roll - houve também a fusão com a música branca, a chamada country and western (música rural dos EUA). Chacon (1985) compara esse gênero ao blues, na medida em que representava o sofrimento dos pequenos camponeses, o lamento.

Os principais atingidos pela revolução sonora do rock’n’roll foram os jovens, inicialmente nos Estados Unidos e depois no mundo todo. Nos primeiros anos da década de 1950, estes jovens se encontravam em meio a disputas entre o capitalismo e o comunismo (a guerra da Coréia em 1950) e a uma valorização do consumismo, da modernização, fruto do progresso científico gerado no pós-guerra.

Nessa época, a tradicional sociedade norte-americana passou a ser contestada pelos jovens, os quais foram rotulados de rebeldes sem causa. Os filmes de Hollywood representavam a alienação jovem; o personagem de James Dean, no filme Juventude Transviada (1955), representava o comportamento adotado pela juventude: recusar o mundo sem no entanto chegar a uma visão crítica da realidade, divididos entre amor/pacifismo e violência/autodestruição. (MUGGIATI, 1973)

No entanto, mais do que o cinema, a música se firmou como o canalizador das idéias contestatórias dos jovens, frente à insatisfação com o sistema cultural, educacional e político. E o rock’n’roll era o ritmo que ditaria esse comportamento.

...a vibração negra, sua voz grave e rouca, sua sexualidade transparente e seu som pesado agora alimentado pela guitarra elétrica, tudo isso parecia bem mais atrativo a milhões de jovens, inicialmente americanos mas logo por todo o mundo, que pareciam procurar seu próprio estilo de vida. (CHACON, 1985, p. 25)

O rock’n’roll, afinal, surgiu na América como um movimento da contracultura, visto que suas primeiras manifestações eram contrárias aos valores até então veiculados: “(...) figuravam convites à dança e ao amor (não necessariamente ao casamento), descrições de carros e de garotas, histórias de colégio e dramas da adolescência...”(MUGGIATI, 1985, p. 19-20)

Em 1954, Bill Haley and his Comets, com a música (We´re Gonna) Rock around the clock, levou os jovens a ingressarem nesse novo ritmo – que no início era apenas um modismo - a partir da expressão contida no título da música, ou seja, dançando sem parar (around the clock). Esta música, que lançou Bill Haley para o sucesso mundial, também fez parte do filme Blackboard Jungle (Sementes de Violência).

A denominação deste novo gênero, que revolucionou a maneira de fazer e ouvir música a partir de 1950, veio de um disc-jockey norte-americano, Alan Freed, que se inspirou em um velho blues: My daddy he rocks me with a steady roll (Meu homem me embala com um balanço legal). Ele foi um personagem importante para os primeiros momentos do rock, já que passou a divulgar ‘festinhas de rock’n’roll após o programa de música clássica que mantinha em uma rádio em Ohio. Tudo começou quando foi convidado por um amigo a visitar uma loja de discos em que viu vários jovens dançando ao som de uma música que até então ele nunca havia parado para ouvir: o rhythm and blues. (MUGGIATI, 1973, p. 36)

O rock é muito mais do que um tipo de música: ele se tornou uma maneira de ser, uma ótica da realidade, uma forma de comportamento. O rock ´é´ e ´se define´ pelo seu público. Que, por não ser uniforme, por variar individual e coletivamente, exige do rock a mesma polimorfia (...)Mais polimorfo ainda porque seu mercado básico, o jovem, é dominado pelo sentimento da busca que dificulta o alcance ao porto da definição ( e da estagnação...) (CHACON, 1985, p. 18-19)

Assim, o ritmo dançante da música de Bill Haley contagiou os jovens e também levou muitos outros artistas a seguirem seus passos. Ele adaptou o ritmo do swing (ritmo dançante) ao som das guitarras elétricas e transformou (We´re Gonna)Rock around the clock no hino oficial do rock’n’roll. Depois de Haley, outros artistas da década de 50, como Chuck Berry, Little Richard, Buddy Holly e Jerry Lee Lewis também marcaram presença na história do rock’n’roll. A música do ex-trombadinha negro, Chuck Berry, foi inclusive inspiração para outros artistas que apareceram no cenário do rock anos mais tarde. Johnny B. Goode, de autoria de Berry, é até hoje ouvida e tocada por muitos amantes do rock em geral.

Um dos artistas mais importantes dos primeiros anos do rock’n’roll foi Elvis Presley. Como explica Chacon (1985), “só um símbolo sexual, devidamente municiado pelos melhores autores e ‘cantando e suando como um negro’ poderia transformar aquele modismo numa verdadeira revolução”. A sensualidade presente na voz rouca e na sua maneira de dançar, que transformaram Elvis numa superestrela do rock, tornou-o um exemplo clássico da influência negra sobre a sociedade branca norte-americana – aspectos para os quais Chacon (1985) chama a atenção. Além disso, sua história também tem pontos em comum com a de outros artistas: vidas atribuladas, envolvimento com drogas, relacionamentos desfeitos e um triste fim. Estes foram também alguns dos ingredientes das vidas de Jerry Lee Lewis, que teve muitos problemas com bebida e se casou várias vezes ou de Buddy Holly, que morreu ainda jovem em um desastre de avião.

O envolvimento com drogas e a vida atribulada dos artistas de rock ficaram marcados como algumas das características do gênero; a vida dos artistas citados acima demonstra que isso começou ainda nos primórdios do rock’n’roll.


“O Rei do Rock”

Elvis Aaron Presley nasceu em 8 de janeiro de 1935, em Tupelo, Mississipi, em um casebre de dois cômodos. Seu irmão gêmeo, Jesse Garon, morreu ao nascer. Talvez levada pelo sentimento dessa perda, a mãe de Elvis, Gladys, idolatrava o filho.
Desde criança, Elvis interessava-se pela música; aos oito anos ganhou da mãe sua primeira guitarra. Ele ia com seus pais à igreja freqüentemente e adorava música gospel, o que o fez entrar para um coral. Além da música que ouvia na igreja, Elvis tornou-se um ouvinte assíduo de rádios que tocavam blues e r&b(rhythm and blues).

Em 1948, Elvis mudou-se com a família para Memphis, onde seu pai arranjou um emprego de caminhoneiro. Como não se preocupava muito com os estudos, Elvis contentava-se em garantir o mesmo emprego de seu pai, mas continuava a interessar-se por música.

No último ano escolar, o até então tímido Elvis Presley começou a chamar atenção. Ele levava o violão para a escola (chegou a ganhar um concurso de talentos) e adotou um estilo de cabelo diferente, mais comprido, além de usar roupas vistosas e multicoloridas. Foi quando conseguiu um emprego como chofer que percebeu a chance para uma reviravolta na sua vida:

Naquele verão, em seu novo emprego (...) para uma companhia de eletricidade, Elvis estacionou durante a hora do almoço diante do número 706 da Union Avenue, em Memphis. Pagou quatro dólares e saiu com o único exemplar do primeiro disco de Elvis Presley, um acetato de dez polegadas com uma canção em cada lado.” (MUGGIATI, 1985, p.30)

Este primeiro disco que gravou pela Sun Records não impressionou o dono da gravadora, Sam Phillips. Mas quando ele juntou-se ao guitarrista Scotty Moore e ao baixista Bill Black, uma brincadeira de estúdio chamou a atenção de Phillips, que os mandou continuar com a gravação. Essa brincadeira era a música That’s all Right (Mama), do bluesman negro Arthur “Big Boy” Crudup e virou o primeiro sucesso comercial de Elvis Presley. A partir daí iniciaram turnê pelos Estados Unidos.

A gravação de That’s all Righ (Mama) representou a “síntese da música blues e country que deu origem ao chamado ‘rockabilly’ (...) uma criação de Elvis Presley, que combinou o estilo vocal rouco e emocionado e a ênfase no ‘feeling’ rítmico do blues...” (Friedlander, 2002, p. 70) O guitarrista Scotty Moore também contribuiu para esse estilo, ao misturar o estilo country de tocar com a nota sustentada do blues.

O sucesso do rock’n’roll fez com que as grandes gravadoras procurassem novos artistas. A RCA, percebendo o efeito de Elvis nas platéias, pagou à Sun 35 mil dólares pelo último ano de seu contrato. Assim, Elvis Presley caiu nas mãos do “coronel” Tom Parker.

Como aponta Friedlander (2002), Elvis não era o mais talentoso instrumentista ou compositor, mas ele teve “o momento” e “a equipe”, o que fez toda a diferença. A brilhante capacidade de Tom Parker para divulgação e gerenciamento da carreira de Elvis foi essencial para sua transformação em “Rei do Rock”.

Assim, seguiram-se centenas de discos, dezenas de filmes e longas turnês, embalados pela histeria das fãs que não resistiam à sensualidade de Elvis. Em 1956, ele gravou Heartbreak Hotel e I Want You, I Need You, I Love You. As duas músicas conquistaram o primeiro lugar das paradas de sucesso, sendo que no final deste ano, o domínio era literalmente seu. Don’t Be Cruel e Hound Dog formavam um compacto duplo que chegou ao primeiro lugar. Entretanto, gradativamente Elvis ia perdendo sua vida própria, sendo cada vez mais manipulado para fins comerciais.

No final dos anos 50, Elvis alistou-se no exército, quando teve seu cabelo – “um dos símbolos da masculinidade roqueira’ – cortado. “Impulsionado pela imagem de Elvis, ‘o patriota’, sua fama (...) aumentou, inclusive entre os adultos”. (id. p. 73)

Durante o período em que se alistou, Elvis perdeu a mãe, fato que muitos consideram nunca ter sido superado por ele. No início dos anos 60, enquanto o rock’n’roll seguia seu curso, Elvis resolveu gravar “baladas água com açúcar”, como It’s Now ou Never e Are You Lonesome Tonight?. Nesta época, ele não dominava mais as paradas, deixando até mesmo de apresentar-se em público e perdendo a postura de “roqueiro rebelde”.

Em 1968, Elvis volta aos palcos, mas estava exausto. A partir de 1970, seu comportamento autodestrutivo começou a preocupar alguns de seus amigos. Elvis havia engordado bastante (tinha que fazer dietas para apresentar-se em público) e estava usando tantas drogas, que chegou ao ponto de não conseguir levantar da cama em certos dias. O depoimento de um amigo constata que “seu corpo não funcionava mais como o de um ser humano normal. (...) Ele era uma farmácia ambulante”. (id. p. 75)

Essa fase também representou o isolamento de Elvis, que vivia fechado em sua mansão em Graceland. Em 16 de agosto de 1977, seu organismo esgotou-se, e ele morreu no banheiro de sua mansão, com pelo menos dez tipos de drogas circulando pelo seu corpo.

Até o final de sua carreira, Elvis Presley emplacou 107 canções de sucesso, o que representa um recorde – os Beatles ocupam o segundo lugar com a marca de 48 canções. Até hoje considerado por muitos o “Rei do Rock”, a importância de Elvis reside no fato de foi ele quem solidificou o rock como um estilo de música popular. Para a juventude de sua época, foi o representante da rebeldia, sexualidade e vitalidade.


Origens da expressão Rock'n'Roll

Em 1951, em Cleveland, Ohio, o DJ Alan Freed começou a tocar rhythm and blues para uma audiência multi-racial. Freed é creditado como o primeiro a utilizar a expressão 'rock and roll' para descrever a música. No entanto, o termo já tinha sido introduzido ao público dos EUA, especialmente na letras de muitas gravações rhythm and blues. Três diferentes canções com o título 'Rock and Roll' foram gravadas no final dos anos 1940: uma em 1947 por Paul Bascomb, outra por Wild Bill Moore, em 1948, e ainda outra em 1949 por Doles Dickens, e a expressão estava em constante uso nas letras de canções R&B da época. Um outro registo onde a frase foi repetida durante toda a canção foi em Rock and Roll Blues, gravado em 1949 por Erline 'Rock and Roll' Harris.

A expressão foi também incluída nos anúncios para o filme Wabash Avenue, estrelado por Betty Grable e Victor Mature. Um propaganda para o filme que circulou em 12 de abril de 1950 anunciou Ms. Grable como …the first lady of rock and roll e Wabash Avenue como …the roaring street she rocked to fame.

Até então, a frase rocking and rolling (balançar e rolar), conforme uma gíria laica negra para dançar ou fazer sexo, apareceu em gravações pela primeira vez em 1922, na canção My Man Rocks Me With A Steady Roll, de Trixie Smith. Mesmo antes, em 1916, o termo rocking and rolling foi usado com uma conotação religiosa, no registro fonográfico de The Camp Meeting Jubilee, gravado por um quarteto masculino desconhecido.

A palavra rock teve uma longa história no idioma inglês como uma metáfora para to shake up, to disturb or to incite ("sacudir, perturbar ou incitar"). Em 1937, Chick Webb e Ella Fitzgerald gravaram "Rock It for Me", que incluía na letra o verso So won't you satisfy my soul with the rock and roll. (Então, você não vai satisfazer a minha alma com o rock and roll.). Rocking era um termo usado por cantores negros gospel no Sul dos Estados Unidos para dizer algo semelhante ao êxtase espiritual. Pela década de 1940, no entanto, o termo foi usado como um duplo sentido, referindo-se pretensamente a dançar, mas também com o significado de implícito de sexo, como em "Good Rocking Tonight", de Roy Brown.

O verbo roll era uma metáfora medieval que significava ter relações sexuais. Durante centenas de anos, escritores têm utilizado expressões como They had a roll in the hay ou I rolled her in the clover. Os termos eram muitas vezes utilizados em conjunto (rocking and rolling) para descrever o movimento de um navio no mar, por exemplo, como na canção Rock and Roll, das Irmãs Boswell, em 1934, que apareceu no filme Transatlantic Merry-Go-Round' (literalmente, Transatlântico Carrossel), naquele mesmo ano, e na canção "Rockin 'Rollin' Mama", de Buddy Jones, em 1939. O cantor country Tommy Scott se referia ao movimento de um trem na ferrovia em Rockin e Rollin, de 1951.

Uma versão alternativa alegação é a de que as origens de rocking and rolling pode ainda remontar aos trabalhadores que trabalhavam nas ferrovias Reconstruction South. Esses homens cantariam canções na batida do martelo para manter o ritmo do seu instrumento de trabalho. Ao final de cada linha em uma canção, os homens balançariam seus martelos para baixo para furar um buraco na rocha. Os shakers - homens que ocupavam as pontas de aço perfuradas pelo martelo humano - balançariam o prego para frente e para trás para limpar a pedra ou rolar, girando o prego para melhorar a 'mordida' da broca.


terça-feira, 27 de julho de 2010

Divulgados conteúdos para prova específica DEMUS/UFRGS - Vestibular 2011


Os programas da prova específica de música para o Vestibular 2011 já estão disponíveis para download na página do Instituto de Artes.
A Prova de Habilitação Específica para o Curso de Graduação em Música - nas habilitações de Bacharelado e de Licenciatura - da Universidade Federal do Rio Grande do Sul será realizada no Instituto de Artes da UFRGS, em sessões não-públicas, e constará de duas etapas subseqüentes e obrigatórias:

• 1ª Etapa: Prova de Instrumento.
• 2ª Etapa: Teste Teórico-Perceptivo. (A novidade é o teste de percepção harmônica)


Ainda não foram divulgadas as datas para realização das provas, as quais serão definidas posteriormente, de acordo com o calendário do Vestibular 2011. Porém, a previsão é para outubro.

Acesse aqui os programas das provas específicas para bacharelado em canto ou violão e licenciatura em música:


Acesse abaixo os testes dos anos anteriores da etapa teórico-perceptiva, disponibilizados em formato digital, pelo Departamento de Música da UFRGS:


Para maiores informações, acesse o site do Instituto de Artes ou através do fone (51) 3308-4310.

Nos próximos dias, estaremos postando o material de estudos para a prova de violão! Fiquem ligados!

sábado, 24 de julho de 2010

Beatles e mais Beatles no final de semana

A programação musical da capital gaúcha apresenta diversas opções para os Beatlemaníacos! No StudioClio haverá um recital de violão, flauta e violoncelo apresentando exclusivamente arranjos para composições do famoso quarteto de Liverpool. Já no domingo, é a Orquestra da Ulbra quem apresenta seu já clássico concerto "Beatles Magical Classical Tour" que, nesta edição, contará com a participação especial de grandes nomes da música gaúcha como Adriana Deffenti, Thedy Corrêa, Panta e a soprano lírico Cintia de Los Santos. E, como Beatles nunca é demais, ainda temos uma ótima exposição no Moinhos Shopping, intitulada "Beatles Forever", iniciando na segunda-feira! A exposição fica em cartaz até o dia 09 de agosto. Confira abaixo mais informações sobre os eventos:

Beatles em Concerto

O show presta tributo aos Bealtes, um dos grupos mais importantes do século 20 na música mundial. Por meio de arranjos criados por Daniel Wolff, o conjunto utiliza da linguagem erudita para tocar os grandes clássicos dos quarteto. Com Ayres Potthoff (flauta), Rodrigo Alquati (violoncelo) e Daniel Wolff (arranjos e violão), uma seleção de canções consagradas do quarteto de Liverpool é interpretada em linguagem e instrumentação camerística.

O repertório privilegia músicas da segunda fase do grupo, muitas delas já marcadas pela produção sofisticada feita originalmente por George Martin. Os arranjos propostos mantêm a identidade das criações originais, tão conhecidas e consagradas, e exploram novas possibilidades musicais. É uma ótima oportunidade para assistir o diálogo entre linguagens, e o trânsito entre o rock e a música de câmara. 


Informações:

Data: 24/07/2010
Horário: 21:00
Local: StudioClio – Instituto de Arte e Humanismo
Endereço: José do Patrocínio, 698 - Porto Alegre
Telefone: (051) 3254-7200
Ingressos: R$ 30,00 (público em geral); R$ 20,00 (professores, estudantes e seniores) 


Beatles Magical Classical Tour

As músicas da maior banda de rock de todos os tempos embalarão o público no domingo.

A Orquestra de Câmara da ULBRA e convidados apresentam o espetáculo Beatles Magical Classical Tour no próximo domingo (25/07), às 19 horas, no Teatro do SESI, em Porto Alegre. O público poderá realizar uma viagem no tempo através das músicas da maior banda de rock de todos os tempos.

Os grandes sucessos dos Beatles serão tocados pela Orquestra de Câmara da ULBRA, com a interpretação de Thedy Corrêa, Cintia de Los Santos, Paulo Mestre, Adriana Deffenti, Atos Flores e Panta. Os arranjos são assinados Fernando Mattos, Fernando Cordella, Rodrigo Bustamante, Daniel Wolff, Iuri Correa, Arthur Barbosa, Atos Flores e Pedrinho Figueiredo.

O repertório trará músicas como I’ll be back/You’ve got to hide your live away, Because/I’ve just seen a face, Girl, In my life, Something, Across the universe, Come together, Hello Goodbye/Magical Mistery Tour/Penny Lane, Help, All you need is love, You never give me your money, The long and winding road, Let it be, Hey Jude.


Informações:

Data: 25/07/2010
Horário: 19:00
Local: Teatro do Sesi - Centro de Eventos FIERGS
Endereço: Av. Assis Brasil, 8787 - Porto Alegre
Telefone: 0800 51 8555 ou (51) 3477 9266
Ingressos: R$ 50,00 (platéia baixa); R$ 40 (platéia alta); R$ 20,00 (mezanino). Os ingressos para o show podem ser obtidos nas farmácias Panvel dos shoppings Iguatemi e Praia de Belas ou, diretamente na bilhereria do teatro, no dia do espetáculo. 

Exposição Beatles Forever


Para homenagear os quatro rapazes mais conhecidos de Liverpool, o Moinhos Shopping inaugura exposição com paineis fotográficos, fotos e discos de vinil da banda.


Informações:

Data: 26 de julho a 09 de agosto de 2010.
Horário: Segunda a sexta, 10h às 22h; domingo, 11h às 22h.
Local: Moinhos Shopping
Endereço: Rua Olavo Barreto Viana, 36 - Porto Alegre
Telefone: (051) 2123.2000
Ingressos: Grátis!


quinta-feira, 22 de julho de 2010

Árvore Genealógica do Rock!


As Vertentes do Rock ao longo das décadas


Vovô e Vovó Blues

Um casal velhinho, de pele escura, tendo os dois uma voz bem grave. Muito simpáticos e sorridentes, adoram dançar, ou "balançar o esqueleto", como preferem dizer. Já tiveram suas brigas com a Dona Música Clássica, e sempre foram amigos do senhor Jazz (especialmente a Sra. Blues), um outro velhinho, ex-acrobata de um circo local. Tiveram quatro filhos: Rockabilly, Rock Pop, Rock Progressivo e Hard Rock.

Rockabilly

O irmão mais velho. Outro que é apaixonado por dançar. Antigamente, andou muito com o segundo mais velho, o Rock Pop. Adora topetes, calças boca-de-sino, óculos escuros coloridos, brilhantina e coisas bregas em geral. Fez muito sucesso com a mulherada na juventude, mas agora é um velho gordo.

Rock Pop

Adora andar na moda, mas não tem uma opinião fixa. Já andou com todos os outros irmãos, menos com o progressivo. Sabe-se que ele ganha muito bem, e quem anda com ele também, e que ele é louco por dinheiro, se vende por qualquer coisa. Dizem que ele gosta de enganar as pessoas às vezes, dizendo que uma coisa é boa quando não é, mas não se sabe.

Rock Progressivo

Carinhosamente apelidado de Prog, ele é um caso a parte. Correm boatos de que ele é filho de um caso da Sra. Blues com o Sr. Jazz, o que ficou ainda mais sério quando ele começou a fazer acrobacias. Muito exibicionista, adora mostrar as loucuras que consegue fazer, apesar de que, de vez em quando, as pessoas se irritam por que ele fica muito tempo fazendo, ou faz coisas chatas, só por que é difícil. Mas é um cara muito legal, quando pára com o exibicionismo puro.

Hard Rock

Meio revoltado, meio dançante. Quanto a esse, não restam dúvidas que veio dos Blues. Ele também AMA penduricalhos, bandanas, lenços, maquiagem, cabelos bufantes e vive fazendo poses meio homossexuais, mas não é gay. Um pouco esquentadinho também. Conta-se que na adolescência usou e abusou das DROGAS e era meio ninfomaníaco. Casou-se e teve dois filhos: o pródigo Heavy Metal e o caçula Punk Rock.

Punk Rock

Muito revoltado, e muito relaxado também. Tentou ser igual ao pai, mas não conseguiu e se frustrou, vindo daí sua revolta. É muito fraquinho, raquítico. Não se importa com nada, mas vive falando de igualdade, vive defendendo ideais comunistas. Bebe mais que carro a gasolina com o tanque furado. A casa dele é uma bagunça, principalmente a COZINHA, que é muito tosca, tudo meia-boca. Teve dois filhos com a namorada, chamados de Hard Core e Grunge. Acha que um dia vai mudar a sociedade.

Hardcore

Menino meio maluco, vive correndo pela casa, não pára de correr. É um pouco mais organizado na cozinha do que o pai, mas também é fraquinho. É surfista e skatista também. Quando está meio EMOtivo, passa o tempo todo reclamando da namorada que corneia ele todo dia.

Grunge

Ele é meio tristonho, meio emotivo também.Vive reclamando da vida. Está na puberdade, por isso sua voz dá umas desafinadas às vezes. Ele costuma agir de maneira suicida. Menino estranho, esse.

Heavy Metal

Ele é muito forte e bem pesado. Bebe ainda mais que o Punk. Gosta de falar de mitologia nórdica e ocultismo, mas é bem cabeça aberta, dá para falar com ele de tudo: política, amor, humor, da vida... Reza a lenda que ele tem pacto com o diabo, mas isso é mentira. Adora roupas de couro e spikes. Dizem que ele é o que o Punk sempre quis ser. Tem uma voz grave, mas quando grita fica um pouco agudo. Tem fama de malvado, mas não é... Só quando está de mau-humor. Quando está de bom humor pode ser o cara mais engraçado do mundo. Gosta de cabelos compridos e de exibir os músculos às vezes. Não gosta muito de ir à Igreja. Acho que é daí que vem sua fama de anticristo... ainda mais quando ele começa a tirar sarro da cara dos sacristões, e eles levam a sério! Gosta de andar de motocicleta, e é mecânico. Tem uma Harley Davidson. Teve vários filhos: Thrash, Melódico, Prog Metal, Death, Black, White, Doom, Gothic, que são muito unidos (com exceção do Black e do White, que nunca se entenderam) que vivem fazendo trabalhos em cooperação.

Thrash

Mais ágil que o pai, trabalha de ajudante de pedreiro, sendo mais forte. Um pouco violento de vez em quando, mas também é muito engraçado quando quer. Quando era pequeno engoliu uma escova de cabelo e desde então sua voz nunca mais foi a mesma.

Melódico

Costumava freqüentar a casa da Sra. Música Clássica quando era menor. É ator de teatro, fascinado por J.R.R. Tolkien e coisas medievais. É muito feliz, especialmente quando fala. Tanto que seu maior problema é que ele costuma se empolgar, e, por ter uma voz aguda, fica irritante escuta-lo. Adora coisas muito enfeitadas. Quer dar um presente pra ele? Compre um livro de fantasia com uma capa de veludo e com um marca-páginas bem grande, com gravuras da pintura barroca, bem detalhados.

Prog Metal

Costumava andar com o tio Prog, e aprendeu muitas manobras e acrobacias, e espera ser artista de circo também, mas não consegue fazer tudo por que é mais gordo, mais pesado, e tem o mesmo problema com exibicionismo.

Os Irmãos Death e Black

Figuraças. Sabe os irmãos caverna? São iguaizinhos. São tão parecidos, que só dá pra distinguir quando o Black está de maquiagem, ou quando está mais enfeitado. Ninguém entende muito o que eles falam. Acredita-se que tenham uma linguagem própria. Mas sabe-se que quando o Black abre a boca é pra mandar Deus pr'aquele lugar, e dizer que o Diabo é o senhor dele. Trabalha com confecção de velas. O Death é meio estranho, trabalha de legista. Das vezes que se entendeu o que ele disse, ele só falava de como as pessoas morriam. Acho que o emprego dele o deixou meio neurótico. Gostam muito do Thrash. O Death costuma falar com o White às vezes, mas o Black nem chega perto. São muito violentos e estouradinhos. O Black é muito frio também, não tem pena de ninguém, e vive mutilando animais.

White

Indo na contra-mão do pai, é extremamente religioso. Detesta o Black, mas consegue conversar com o Death, e eles até trabalham juntos de vez em quando. Na Igreja do White, é claro. Seu único problema é que, para tentar parecer mais cristão, esquece que nasceu em uma família de peso, fazendo jejuns muito grandes e ficando muito leve.

Doom e Gothic

Outros muito parecidos. Só dá pra perceber a diferença por que o Gothic é mais calminho e vive bem equipado com coisas eletrônicas, enquanto o Doom às vezes lembra o Death, em alguns traços. Vivem reclamando da vida, falando de como sofrem... De como a vida é um inferno... Parecem um pouco com o Grunge quando começam a falar, mas diga isso pra eles e veja o que sobra de você! O Gothic gosta de coisas eletrônicas e trabalha consertando equipamentos e tem um timbre de voz ultra grave, mas só fala sussurrando. O Doom trabalha de coveiro.


Ah! Existe um cara aí dizendo que pertence a essa família, mas todo mundo sabe que ele só quer ter o sobrenome Metal por dinheiro. Ele é tão porco que às vezes lembra o Punk, é mais desafinado que o Grunge, e só é pesadão, mas não se alimenta bem, vive de porcaria. Conhecido como New Metal. Para se ter uma idéia, ele anda com um carinha muito chato chamado Hip-Hop!